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A influência da IA generativa na sociedade segundo Yuval Harari


Nessa sexta, 24 de março, Yuval Harari postou um artigo no New York Times sobre os possíveis problemas das IA em grandes modelos de linguagem como o chatGPT (https://bit.ly/3ZlAhDX). Ele é uma pessoa que, como autor e historiador, merece ser ouvida com atenção. O artigo traz alguns tópicos para os quais precisamos dar muita atenção, por exemplo: “A linguagem é o sistema operacional da cultura humana. Da linguagem emergem mitos e leis, deuses e dinheiro, arte e ciência, amizades e nações e código de computador. O novo domínio da linguagem da IA ​​significa que agora ela pode hackear e manipular o sistema operacional da civilização”. Interessante como não damos tanta importância à linguagem inicialmente, mas é dela que toda a nossa cultura nasce, se expande e se perpetua. Defini-la como uma Sistema Operacional mostra o quão base ela é. Um exemplo que torna isso muito claro é: “a democracia é uma conversa, a conversa depende da linguagem e, quando a própria linguagem é hackeada, a conversa é interrompida e a democracia se torna insustentável”. Ou seja, sem linguagem, sem liberdade! Um resumo interessante desse artigo (em português) pode ser visto aqui: https://bit.ly/40EBrLH


A realidade que percebemos é filtrada pela nossa cultura, e esta é proveniente das nossas interações com outros humanos. O ponto principal de Harari é: experimentaremos a realidade através do prisma cultural gerado por uma IA. Isso tem força de impactar as nossas vidas muito mais profundamente do que as IAs que manipulam os feeds das redes sociais. Nesse momento, estamos vivenciando os efeitos negativos das redes sociais no que diz respeito à polarização social, saúde mental e crenças em inúmeras teorias da conspiração completamente desvairadas. Levando em consideração que as IAs contidas nas redes sociais são primitivas em relação a uma IA generativa como o chat GPT, podemos estar diante de um sério problema num futuro muito próximo.


O posicionamento do autor faz muito sentido, mas parece difícil que seja adotado na prática já que a partida na corrida comercial entre as Big Techs já foi dada. As nossas políticas públicas são as mesmas desde o século 19 e se arrastam como tal. Logo, a solução para fazer frente positivamente a essas mudanças deve partir de cada um de nós. Temos que ser proativos e adotar a linha do autoaprendizado contínuo que tanto falamos no contexto do empreendedorismo inovador. Como Pastore alega (https://bit.ly/3KmqUzL), “a destruição dos empregos é rápida e visível, já a criação é lenta e invisível”, então cabe a nós abusar da proatividade para fazer com que o lado bom da IA seja usado a nosso favor e não contra! Conselho dado pela própria Open.ai na pesquisa que aparece como primeiro tópico do artigo a seguir: https://bit.ly/42M6XcI

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