Highlight da semana:
Todo negócio é um relacionamento e todo relacionamento é um negócio! Será?
Será que esse título faz algum sentido? Para a maioria das pessoas com quem venho conversando ao longo desse tempo em que trabalho com empreendedorismo, NÃO! Mas, deveria fazer...
Deveria fazer porque, ao olharmos para o nosso dia a dia, só o que vemos em nossas conversas são pessoas. Não conversamos com máquinas (ou bots) no conceito profundo da ação envolvida no verbo "conversar". Os robôs e bots - robôs de software - usando uma boa IA, emulam uma porção do comportamento humano e servem para estabelecer um diálogo simples visando resolver problemas simples. Mas, você já tentou ter uma conversa legal com um totem de atendimento? Brincadeira né, os totems de atendimento só atendem rsrsrs (e algumas vezes, nem isso...). Mas, falando sério, você sentiu vontade de jogar seu celular na parede quando aquele bot de atendimento repete um sem-número de vezes a frase: "não entendi, por favor repita o seu problema", depois de exaustivas tentativas de explicar de forma suscinta, objetiva e diferente o que você precisa? Como sou da área de TI, fico imaginando maneiras de torturar o desenvolvedor que escreveu o código do tal bot rsrsrs... Afinal, quem não tem um pouco de psicopata dentro de si...
Então, hoje, e ainda por um bom tempo, conversamos com humanos, ponto!
Invariavelmente, toda conversa deságua numa coisa que chamamos de relacionamento. Quando esse relacionamento gera CONEXÃO, coisas boas podem acontecer. Por favor, mantenha essa tripla: Conversa - Relacionamento - Conexão, na sua mente enquanto lê o que vem a seguir...
Copiando aqui o Verbete Draft: "Em 2008, quando Osterwalder lançou o livro Business Model Generation, com a proposta do canvas. O livro foi traduzido para 30 línguas e vendeu mais de 1 milhão de cópias. Fez sucesso não só pelo método que ele traz, mas também pela forma como o apresenta: com design moderno, bonito e divertido, cheio de imagens e infográficos".
Copiando e colando da mesma fonte anterior: "Com o sucesso do método, surgiram vários outros parecidos, simplificações e adaptações, que podem tanto ajudar quanto confundir os empreendedores. Há modelos com menos blocos (cinco ou quatro em vez dos nove originais), e outros específicos para gerência de projetos, para administrar a própria carreira, para projetos sociais e por aí vai."
Ou seja, o cara transformou a tese de doutorado numa revolução no mundo do empreendedorismo! É com esse canvas (Business Model Canvas - BMC) que vou explicar a minha opinião sobre o título dessa postagem, e a relação disso tudo com a tripla Conversa - Relacionamento - Conexão. Abaixo está a imagem do canvas feita pelo Sebrae.
BMC - Business Model Canvas (Fonte: Sebrae)
Veja que o quadro "O que?" divide o BMC ao meio. Do lado direito, ficam os quadros relativos ao "cliente" (para quem?) e, do lado esquerdo, os quadros referentes ao "negócio" (empresa) que vai resolver um problema do cliente (como?). A base do modelo se refere à parte financeira do negócio (quanto?), aqui tratados como "recebidos" e "gastos".
Esse quadro representa graficamente a seguinte situação: Uma PESSOA tem um PROBLEMA e busca apor alguma SOLUÇÃO, por exemplo, na internet. Quando acha alguma possibilidade (um "o que?" interessante), usa os CANAIS para tentar obter uma tripla Conversa - Relacionamento - Conexão. Se a conexão acontecer (o quadro "relacionamento com clientes" funcionar do jeito certo) o negócio rola, se não, a busca recomeça. Você consegue se ver fazendo esse tipo de coisa? Quando o atendente foi super solícito, a conexão rolou e o negócio foi fechado? Do mesmo modo, quando o atendente deu aquela pisada na bola, te deixou desconfiado, a conexão não aconteceu e o negócio não rolou? Acho que já. Impossível tal coisa já não ter acontecido (acho eu...). Essa situação descrita se chama: Jornada do Cliente.
A situação ilustrada acima é o ponto de vista de um cliente. Do ponto de vista do negócio (empresa), existe toda uma preparação e investimento para que a Jornada do Cliente transcorra com o menor atrito possível até que a tripla Conversa - Relacionamento - Conexão aconteça, e o negócio (venda) seja bem-sucedido. Desse ponto de vista, chamamos a situação de Funil de Vendas. Vai guardando esses termos aí que já, já, tudo faz sentido.
Olha só, a primeira parte do título ("todo negócio é um relacionamento") já fez sentido, pois todo NEGÓCIO (funil de vendas) é um RELACIONAMENTO (jornada do cliente). Se der match, sucesso, se não, o negócio investiu, mas não vendeu! Ou seja, a empresa preparou o Funil de Venda, o cliente pode ter até ter entrado, mas não chegou ao seu final.
Agora vamos para a segunda parte do título da postagem: "todo relacionamento é um negócio". Preciso que você abra sua percepção (mude a sua cultura), para ver que recebidos e gastos podem ser outras coisas além do famigerado dinheiro, tão problemático para muitos. Eu posso muito bem gastar tempo para preparar uma surpresa para, por exemplo o meu parceiro ou para meu filho ou filha. Não é porque eu gasto tempo por um motivo considerado nobre que o gasto deixou de acontecer, certo? Então, isso é um custo, nobre eu sei, mas continua um custo, ou melhor dizendo, um gasto, certo? Do mesmo modo, quando percebo que a surpresa agradou, recebo aquele sorriso entusiasmado, ou um abraço apertado, ou um beijo apaixonado, ou ainda os três juntos (Uau... Sucesso TOTAL!), estou recebendo pelo trabalho que fiz, pelo Funil de Vendas que preparei. Trata-se de um recebido, não é dinheiro, mas é um recebido, o qual me deixará tremendamente feliz e compensará todo o "custo" do tempo gasto com a preparação da surpresa. Isso faz sentido? Ficarei imensamente feliz se você disser, sinceramente, que sim!!!
Olha só, eu gastei meu tempo preparando um Funil de Venda para que o meu cliente achasse a minha surpresa. Se esse funil foi preparado adequadamente, o cliente (meu parceiro ou meu filho ou filha), teve uma Jornada do Cliente fantástica e a tripla Conversa - Relacionamento - Conexão foi perfeita. Resultado: SUCESSO! Cliente feliz, empresário (eu) feliz.
Finalmente, posso afirmar que todo relacionamento é um negócio! Tá, e o que eu ganho com isso? A possibilidade de usar a metodologia Business Canvas Model para a sua vida pessoal e profissional. Dá uma olhada com mais carinho nesse link que já foi colocado anteriormente.
Vale a pena? Sim, vale! Pois, usando o BMC, você vai ter a CLAREZA de que tipo de Funil de Vendas está sendo preparado para o seu cliente, bem como de que tipo de Jornada de Cliente está sendo imposta a ele. Essa CLAREZA é fundamental para que se perceba o que está dando errado quando, muitas vezes, achamos que estamos arrebentando com os nossos filhos e/ou parceiros e nada acontece. Ou, quando ficamos com cara de bobos, se algo os deixa extremamente felizes e nós nem sabemos o que fizemos para que isso acontecesse.
Com essa CLAREZA, podemos ser proativos em busca do sucesso, repetir o que nos deixa e às pessoas com que nos importamos, felizes. Permite que usemos ferramentas, como o Design thinking, para construir protótipos e testar o que melhor funciona. Poderei ser um empreendedor inovador na minha vida pessoal e levar isso para a minha vida profissional.
Se isso fizer sentido para você, venha conversar com a gente. A Cultura Startup YOU poderá ser um caminho legal para seguir, tanto para o seu negócio/profissão, como para sua vida.
Um grande abraço.
O TechSocial, com seu conteúdo e serviços, pretende motivar as pessoas, independente de faixa etária e posicionamento na carreira, a encarar o desafio de sobreviver em um mundo BANI (Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível).
A função do Highlight é mostrar a transdisciplinaridade e a interdisciplinaridade necessária para navegar no Ambiente do século 21 (A21), agregando os mais variados assuntos sob diversos pontos de vista, para que você perceba as conexões que, muitas vezes, não estão muito claras.
