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Final de ano com as melhores AC


não fazia a menor ideia do que isso significava. Entretanto, olhando para aquela magnífica quarta-feira de um saudoso 25 de julho de 2018, quando escrevi a primeira, percebo o que ele quis dizer: esta, a derradeira do ano, será a 168ª AC. Cheguei aqui incentivado pelas meninas do Nossa Ciência e pelo apoio de nosso público. Muito obrigado a vocês.


Nesses quase 4 anos de AC, das mais variadas espécies e densidades, tentei, com muito carinho, manter um diálogo no mundo virtual com pessoas entre 8 e 100 anos, portadores dos mais variados saberes. E por isso – respeito à diversidade dos leitores e porque tempo é vida – seguirei a advertência de Marcelo e não escreverei nada novo para a última AC de 2021; isso não quer dizer que não escreverei (rsrsrs). Como forma de presentear as pessoas que nos acompanham, elegi 10 tópicos e derramarei neles as sinopses daquelas AC que mais me impactaram. Parece papo de uma mente dissociada, mas é verdade: muito do que escrevi só me chamou à reflexão algum tempo depois de tê-lo feito. Assim, sintetizarei o tempo nesses resumos e, quem sabe, sensibilizo vocês a acessarem as AC para um melhor entendimento, caso tenha conseguido ser convincente. Pode-se também ver a coisa por outro ângulo: com esta AC, vocês terão a compreensão de dez em uma sem precisar acessar as outras. Compressão texto-temporal 10:1, Marcelão!


Metaverso, seu inverso e um futuro não tão distante

(4 março 2020)


AC nível 10 na escala “esse cara é muito doido”. Tendo consultado meus ciganos de plantão Popper e Feynman, portando, com informações privilegiadas de que fechariam tudo por aqui devido ao “vocês sabem quem” (o que veio a acontecer duas semanas depois), e do que a galera do “feicebuqui” aprontaria em novembro de 2021 com a Meta, desenhei um futuro à base de IA, educação remota, elaboração de projetos em grupo e feitura de coisas no mundo virtual que poderão sofrer download e serem sintetizadas bem ali, no seu quarto iterativo e interativo. Abusei também de hologramas, que considero a versão contrária de nossa imersão no Metaverso, quando, muito em breve, as máquinas os utilizarão para se projetar aqui para fora, dando início a temporada de aparições de anjos e fantasmas… Vai ser massa: a gente joga avatares lá para dentro enquanto elas, o pessoal de silício, jogam seus hologramas em qualquer lugar. Sinistro! Trabalhei então um mundo do ano 30 p.t.d. (pós transformação digital) com tecnologia à base de comunicação TeraLinkIônico (ainda não patenteada; uma forma de dizer que inventei isso, óbvio). Chamei esse espaço-tempo da Terra com tecnologia 70G de T-70G. Nela, o ancião GBB-San coordena um projeto para (adivinhem só!) desenvolver uma educação baseada em criatividade intensiva e híbrida utilizando a UBIQUO (Unidade Básica Integrada de Quociente Único e Onipresente), superestrutura digital formada pela união das 05 grandes da TI e as 04 maiores da Educação, cujo projeto visava (adivinhem só novamente!) resolver problemas reais de T-70G. Embora os problemas desse futuro não tão distante ainda sejam os mesmos, a história é empolgante, mesmo até quando você percebe que a UBIQUO é capaz de prever o dia de sua morte. Duvida?


Impacto social: inclusão sem hipocrisia no discurso

(24 novembro 2021)


Tentando extrair o sublime do óbvio, proponho o contrário do que muitos discursos sociais pregam sobre inclusão, cujo efeito prático é ainda nulo ou negativo. Defendo que o empreendedorismo pode ser o método e o celular a ferramenta para promoção da inclusão social. Em minha opinião, quem não for inserido no Mercado seguirá excluído da Sociedade. Nesta AC, sustento a tese da “inclusão máxima”, na qual defendo que o mundo será um lugar justo quando as palavras “Sociedade” e “Mercado” forem utilizadas como sinônimos, de modo que cidadão e cliente sejam termos intercambiáveis”. Esse é o mote que deveria sustentar os ainda ilusórios discurso sobre inclusão e empreendedorismo social, dos quais dependerá a qualidade de mundo que pleiteamos. Uma ação como esta poderia criar um tipo de estrutura mais útil, o Estado Empreendedor.


Uma nova embalagem para a Ciência do século XXI: Modelo de Negócios

(8 setembro 2021)


“Pensemos o Empreendedorismo de forma científica e a Ciência de forma empreendedora!”

– GBB San, 2010.

Não é segredo pra ninguém de que a Ciência brasileira é de baixíssimo impacto social. Isso porque ela não mira a Sociedade, mas o intramuros. Nessa AC eu proponho – assim como fazem muitos outros cientistas empreendedores Brasil afora – que as Ciências (básica, aplicada, dirigida, orientada etc.) possuam um Norte bem definido, respeitando o triângulo de ferro: Escopo – Tempo – Custo. Em palavras hodiernas, que a nossa Ciência tenha, no mínimo, um modelo de negócios orientado a problemas reais; à Sociedade.


Formação obsoleta: Porque ainda insistimos nisso?

(10 junho 2020)


Estando no 2º ano do curso, o herói dessa jornada até a Antártida, Hiawatha, achava que tinha de testar suas teorias continuamente. “Temos sempre que exercitar o pensamento Lean”, dizia ele. E prosseguia: “Construir – Medir – Aprender o tempo todo, todo o tempo. Não dá pra esperar 05 anos pra então testar o que aprendi. Tem que ser em tempo real… A tecnologia não pára. As pessoas não param. Em 05 anos estarei defasado”. Resultado: desenvolveu mais Ciência e Tecnologia estando um ano sozinho no mar do que todos os seus colegas juntos em terra, em um mundo pandêmico. Ao voltar, revolucionou o ensino na Faculdade Brilhante. O método utilizado: o experimental. Mostro com esta estória simples, aparentemente óbvia, como se pode avançar na carreira e na vida, ao mesmo tempo em que se visualiza um ensino atual defasado há pelo menos 50 anos.


Empresas formadoras, uma tendência que já roda no Mercado

(16 outubro 2019)


“Ao insistir no caminho de não educar para o Mercado, a Universidade caminha para a obsolescência programada”. A reportagem da Tribuna do Norte de 13 de outubro último, estampa que “11% dos trabalhadores que cursaram faculdade ganham até um salário-mínimo”, o que representa quase 3 milhões de brasileiros. Temos perto de 13 milhões de desempregados. A Universidade (pública e privada) não se modernizou nesse meio tempo, nem parece dar algum sinal de mudança. Juntando tudo mais a inércia em se fazer nada sobre o estímulo a uma educação mais empreendedora, no sentido de geração dos próprios empregos, prevejo um 2020 ainda mais “desempregador”. Observe que estamos falando de quase 3 milhões de pessoas com diploma. E o restante da população sem o canudo? A geração de empregos terá de vir do ponto mais alto da educação, a qual culmina na universidade. Esta, portanto, precisa chegar “mais junto”, ou vão deixar as empresas assumirem o lugar? (Texto original). Acho que não preciso dizer nada além para explicar do que trata esta AC.


Sobre criatividade e mudança de mindset: aquilo que está nos impedindo!

(13 janeiro 2021)


Por ser a criatividade a célula motriz da inovação, é importante entender sua principal limitadora: a inércia psicológica. Da física sabemos que inércia é a tendência natural de um objeto em resistir a alterações em seu estado original de repouso ou movimento. Quando nos referimos a um indivíduo, implica numa indisposição para mudar devido à programação mental. Assim, a IP representa a inevitabilidade de se comportar de modo diferente daquilo que foi indelevelmente inscrito em algum lugar do cérebro, o que alguns chamam de mindset. Porque acontece e a forma de driblá-la é o que exploro nessa AC. Aticei sua curiosidade?


Lean Ocean: degraus apontam o grau de inovação de uma organização

(27 janeiro 2021)


Apresento em uma tabela seis possíveis níveis de inovação para uma organização, que nunca foram validadas em conjunto. Agrupá-las e implementá-las incrementalmente é apenas uma sugestão com base em 20 anos mergulhados no empreendedorismo inovador. Como nas bulas de remédio, existem efeitos colaterais. Caso opte por segui-las, recomenda-se cautela. Por segurança, mantenha “A Estratégia do Oceano Azul”, o livro de Kim & Mauborgne, à cabeceira, pois possui uma abordagem muito bem fundamentada, tanto que me inspirou a criar o Lean Ocean. Recomendo ainda que comece a errar logo e desenvolva uma, pois os velozes e furiosos estão chegando. Não pense grande; pense rápido! #PartiuLeanOcean!


Estagnação na academia: a Ciência é importante demais para ser exclusiva da Universidade

(24 março 2021)


Criar uma Ciência ancorada no que está intramuros acadêmicos, peneirar o que der para transformar em Tecnologia e, por fim, extrair alguns grãos para ver se geram Inovação, uma sequência C-T-I, é de baixíssima eficiência e altíssimo custo. Nessa sequência, força-se um sentido para o último item apurado, o grão de inovação, para justificar todo recurso investido. É o mesmo que tentar equilibrar um cone pelo vértice. Insustentável. Observar o fluxo, encontrar as bordas procurando pelos problemas, depois aplicar as ferramentas, técnicas, métodos, processos que existem para resolvê-los e, não encontrando, criar uma ciência que “resolva a parada”, é muito mais estimulante, gratificante e sustentável, pois os recursos (humanos e financeiros) serão alocados de acordo com o nível de complexidade. Esta é a sequência I-T-C. Defini então os estados de inovação e borda e contrapus ao estado da arte para mostrar o quanto não somos artistas. Cabe então a frase de Larry Hirst (ex-IBM): “Invenção é transformar dinheiro em ideias, inovação é transformar ideias em dinheiro”. Inovação só poderá gerar valor se concretizada. Quando falo em inovação, refiro-me a todas as áreas do conhecimento, principalmente as sociais. Não se pode desperdiçar recursos financeiros para criar apenas ideias. Aguardar até que a academia mude vai demorar muito. Temos que promover caminhos alternativos, algo como a innovation-driven science ou ciência “puxada” pela Inovação. É aí que entram empresas, a sociedade e você. Se a intenção é resolver problemas de verdade, de escrever o nome nas estrelas e deixar algum legado para o mundo, tenho um conselho simples: entre em estado de borda e siga o fluxo.


Quem tem medo da IA?

(29 julho 2020)


Em um mundo em que a mídia consegue mandar mais do que a lógica, dada à nossa IN (inteligência natural) de baixa reflexão, mais mitos e modas são consolidados por hora do que verdades. Um deles é a propagação de que a IA vai vencer a IN. Claro: para tarefas previsíveis, repetitivas ou perigosas, devemos colocar máquinas, aquela galera de silício. Para as que exigem criatividade, empregue gente, a turma baseada em carbono. Por isso que devemos desenvolver mais e mais funções que exijam heurísticas, pois as máquinas estão longe de promovê-las, uma vez que só conseguem trabalhar por reação, não sabem fazer perguntas e, justamente por isso, não conseguem criar problemas, essas coisas que nos tornam úteis, pois sempre criamos e sempre precisaremos resolver. Na AC, trabalhei este conceito para mostrar que não há porque temer a IA, mas usá-la ao extremo.

Aprendendo eficazmente: o método TAS

(23 dezembro 2020)


E por falar em mitos e modas, mais uma: a moda coach. Alguém já falou, "Deseja saber a verdade, estude!". É justamente nessa linha que apresento meu método de aprendizagem, desenvolvido em décadas de "pestanas queimadas", capaz de colar qualquer coisa no mindset. O efeito colateral é devastador: evita que falsos mentores nos sirvam de guia, ao se recomendar processos centrados em teoria, análise e síntese (TAS) auto impostos para absorção, reflexão e consolidação daquelas premissas que mais se aproximam da verdade lógica, sem muito rodeio, enfeite ou apelo, dando você argumentos capazes de derrubar qualquer coach, professor, político, influencer e até integrantes de supremas cortes. É ou não é uma boa?


Reinicializando…


Acho que já deu para até o dia 31 de dezembro. Como prometido, nenhuma AC nova, apenas sugestões de leitura do próprio autor. Desejo a vocês boas festas e um rejuvenescedor 2022 (é o máximo de “2” que veremos juntos em um mesmo ano). Nos “lemos” no ano que vem. Saravá, Inté, Adios, Até mais!

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